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Um grupo de robôs quadrúpedes de dança da Boston Dynamics apareceu no “America’s Got Talent” para executar uma coreografia sincronizada com “Don’t Stop Me Now”, do Queen.
Seu desempenho foi impressionante o suficiente para receber quatro “sim” dos juízes – mas um dos cinco robôs parece ter sofrido com o nervosismo do palco e travou no meio da apresentação. Mesmo assim, o show precisava continuar, então os outros quatro robôs seguiram em frente.
“Posso ser sincero com vocês?”, perguntou o juiz Simon Cowell ao final da apresentação. “Não quero dizer isso de forma cruel. Foi estranhamente melhor que um deles tenha falhado… porque mostrou o quanto isso era difícil.”
Cowell tem razão – conseguimos entender melhor a tecnologia quando vemos onde e como ela pode falhar.
Por muitos anos, a Boston Dynamics manteve sigilo sobre as falhas de seus robôs, criando uma imagem de seres futuristas perfeitos que nunca erram. Mas, há alguns anos, a empresa compartilhou imagens que mostram o quão cuidadosamente os robôs precisam ser preparados para produzir os tipos de vídeos que viram virais.
“Uma consequência natural de levar os robôs ao limite é que, às vezes, eles atingem esses limites”, escreveu a Boston Dynamics em um post de blog na época, contando como seus robôs Atlas costumavam perder o equilíbrio e cair enquanto praticavam parkour.
Num lado positivo para a Boston Dynamics, a apresentação imperfeita dos robôs na TV pode acabar sendo mais memorável do que uma coreografia perfeitamente executada (ouso dizer… robótica demais?). Lembram daquele Pikachu desmaiado?
Fonte: Techcrunch